sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

CONSPIRAÇÃO DO LYRIO - INFORMAÇÃO. (20/12/2013).





CONSPIRAÇÃO DO LYRIO - INFORMAÇÃO. (20/12/2013).

O primeiro boneco (protótipo) da Antologia está pronto. Nos próximos dias encaminharemos aos poetas participantes que em sede de revisão tiveram sugestões de alteração dos poemas (pequenos erros de digitação, grafia, gramática, etc.) uma cópia do texto sugerido para que autorizem, ou não, a concretização de tais alterações.

Superada esta etapa, o "boneco" receberá a capa e o prefácio.
E, será submetido ao processo final de revisão. 

Conclusa a ultima revisão  designaremos a data do lançamento, enquanto aguarda-se a impressão propriamente dita.

PARABÉNS estamos quase finalizando a obra. Todos receberão no endereço constante da inscrição os exemplares na forma em que foi pactuado.

ROGAMOS A QUEM POR ALGUM MOTIVO NÃO NOS ENVIOU O COMPROVANTE DO PAGAMENTO DA SEGUNDA PARCELA PREVISTA PARA 07/12 QUE O FAÇA, OU ENTRE IMEDITAMENTE EM CONTATO CONOSCO.

Quem já enviou o comprovante favor desconsiderar o pedido.

FAVOR VISITAR O BLOG , POIS É NELE QUE ALTERAÇÕES E INFORMAÇÕES SÃO POSTADAS.

Obrigado.



quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A ARTE DE PERDER






























O AMOR SEMPRE REVIRA DO AVESSO






























O "Adeus" de Teresa

Castro Alves


A vez primeira que eu fitei Teresa,
Como as plantas que arrasta a correnteza,
A valsa nos levou nos giros seus
E amamos juntos e depois na sala
"Adeus" eu disse-lhe a tremer com a fala

E ela, corando, murmurou-me: "adeus."

Uma noite entreabriu-se um reposteiro. . .
E da alcova saía um cavaleiro
Inda beijando uma mulher sem véus
Era eu Era a pálida Teresa!
"Adeus" lhe disse conservando-a presa

E ela entre beijos murmurou-me: "adeus!"

Passaram tempos séculos de delírio
Prazeres divinais gozos do Empíreo ...
Mas um dia volvi aos lares meus.
Partindo eu disse - "Voltarei! descansa!. . . "
Ela, chorando mais que uma criança,

Ela em soluços murmurou-me: "adeus!"

Quando voltei era o palácio em festa!
E a voz dela e de um homem lá na orquestra
Preenchiam de amor o azul dos céus.
Entrei! Ela me olhou branca surpresa!
Foi a última vez que eu vi Teresa!

E ela arquejando murmurou-me: "adeus!"